terça-feira, 7 de maio de 2013

CARTA AOS DONOS DE CÃES ACORRENTADOS......


Carta aos donos dos cães acorrentados:

”Querido dono,

Consegui que escrevessem esta carta por mim. Você nem sabe a alegria que sinto por poder me comunicar contigo. Todos os dias, desde aquele dia no passado em que me colocaste a corrente no pescoço e me prendeste neste espaço, eu sonho que você vem me visitar e fazer festinhas como fazia quando eu era um bebê.

Eu sonho que você vem conversar comigo. Não entendo muito bem o que você diz, mas você nem imagina como adoro ouvir o som da sua voz!

Eu sei que fiz algo de errado, senão certamente você não teria me prendido aqui. Desculpa! Não quero ser exigente... mas começa a doer ter esta corrente atada ao meu pescoço. Às vezes tenho o pescoço dormente, e outras vezes tenho muita comichão e nem consigo coçar! Sinto o seu peso todos os dias, o peso da solidão que me prende.

Tenho vontade de esticar as pernas e correr. Como eu gostava de poder fazer isso contigo! Adorava quando você me atirava umas bolas, aí eu podia te mostrar como eu corro rápido e conseguia trazê-las para você rapidamente. Gostaria de poder ver o que você vê, o mundo lá fora é muito grande? E existem outros como eu?

Às vezes tenho sede e alguma fome mas eu aguento em silêncio porque sei que assim que você puder virá aqui me dar água e comida. Sei que você faz o que pode, e não quero incomodar, mas sabe, às vezes eu gostaria de ter um pouco de sua companhia. 

Sei que talvez alguém te tenha dito que eu não tenho sentimentos, mas olha, é mentira! Você nem imagina quanta alegria sinto quando você me afaga ou se dirige a mim. Nem sabe quanta tristeza e solidão pesa em mim nas longas horas que não vejo ninguém. Nem sabe o medo que às vezes sinto no inverno aqui sozinho. E tenho tanta vontade de estar perto de ti.

Outro dia passaram aqui umas pessoas estranhas e começaram a olhar aqui para dentro e a apontar para mim, riam e atiravam umas pedras na minha direção. Elas queriam fazer mal a você. Acertaram uma pedra em minha pata e ontem não consegui levantar-me , mas eu afugentei-as logo com o meu latido. Eu não quero que ninguém venha te fazer mal…e não quero que você se zangue comigo, eu prometo fazer melhor por você.

Eu sou o teu amigo mais fiel, nunca te irei trair, não guardo rancor, e não tiro nunca o lugar de ninguém. Será que você tem mais amigos assim no seu mundo? Só queria um pouco mais da sua atenção e amor, uma cama quente no inverno, um local fresco no verão e o teu cheiro entrando em minhas narinas todos os dias, seguido de um sorriso e uma festa no meu velho lombo.

Eu sei que um dia você virá aqui e tirará a corrente, e irá me dar tudo isso, até lá eu fico quietinho à espera... Só não demore muito, meu dono, porque estou ficando velho, e começando a ver e ouvir mal. Faltam-me forças, mas não quero ir sem viver um pouco contigo.

Do teu cão”

Se virem um cão aprisionado, imprimam esta carta e coloquem na caixa do correio dos donos. Em nome de todos os “cães”, obrigada.
Carta aos donos dos cães acorrentados:

”Querido dono,

Consegui que escrevessem esta carta por mim. Você nem sabe a alegria que sinto por poder me comunicar contigo. Todos os dias, desde aquele dia no passado em que me colocaste a corrente no pescoço e me prendeste neste espaço, eu sonho que você vem me visitar e fazer festinhas como fazia quando eu era um bebê.

Eu sonho que você vem conversar comigo. Não entendo muito bem o que você diz, mas você nem imagina como adoro ouvir o som da sua voz!

Eu sei que fiz algo de errado, senão certamente você não teria me prendido aqui. Desculpa! Não quero ser exigente... mas começa a doer ter esta corrente atada ao meu pescoço. Às vezes tenho o pescoço dormente, e outras vezes tenho muita comichão e nem consigo coçar! Sinto o seu peso todos os dias, o peso da solidão que me prende.

Tenho vontade de esticar as pernas e correr. Como eu gostava de poder fazer isso contigo! Adorava quando você me atirava umas bolas, aí eu podia te mostrar como eu corro rápido e conseguia trazê-las para você rapidamente. Gostaria de poder ver o que você vê, o mundo lá fora é muito grande? E existem outros como eu?

Às vezes tenho sede e alguma fome mas eu aguento em silêncio porque sei que assim que você puder virá aqui me dar água e comida. Sei que você faz o que pode, e não quero incomodar, mas sabe, às vezes eu gostaria de ter um pouco de sua companhia.

Sei que talvez alguém te tenha dito que eu não tenho sentimentos, mas olha, é mentira! Você nem imagina quanta alegria sinto quando você me afaga ou se dirige a mim. Nem sabe quanta tristeza e solidão pesa em mim nas longas horas que não vejo ninguém. Nem sabe o medo que às vezes sinto no inverno aqui sozinho. E tenho tanta vontade de estar perto de ti.

Outro dia passaram aqui umas pessoas estranhas e começaram a olhar aqui para dentro e a apontar para mim, riam e atiravam umas pedras na minha direção. Elas queriam fazer mal a você. Acertaram uma pedra em minha pata e ontem não consegui levantar-me , mas eu afugentei-as logo com o meu latido. Eu não quero que ninguém venha te fazer mal…e não quero que você se zangue comigo, eu prometo fazer melhor por você.

Eu sou o teu amigo mais fiel, nunca te irei trair, não guardo rancor, e não tiro nunca o lugar de ninguém. Será que você tem mais amigos assim no seu mundo? Só queria um pouco mais da sua atenção e amor, uma cama quente no inverno, um local fresco no verão e o teu cheiro entrando em minhas narinas todos os dias, seguido de um sorriso e uma festa no meu velho lombo.

Eu sei que um dia você virá aqui e tirará a corrente, e irá me dar tudo isso, até lá eu fico quietinho à espera... Só não demore muito, meu dono, porque estou ficando velho, e começando a ver e ouvir mal. Faltam-me forças, mas não quero ir sem viver um pouco contigo.

Do teu cão”

Se virem um cão aprisionado, imprimam esta carta e coloquem na caixa do correio dos donos. Em nome de todos os “cães”, obrigada.

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